sábado, 28 de abril de 2012

Verdadeira Conversão

Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-lo. A um jovem rico que buscava o seu conselho, ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir Jesus a tão alto preço (Mateus 19:16-22). A um importante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvar Jesus, o Senhor respondeu abruptamente: Você tem que nascer de novo, se quiser ao menos ver o reino de Deus (João 3:1-8)! Jesus pintava francamente as dificuldades em segui-lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada (Lucas 9:57-62). Jesus pregou sobre o tema: "Não pode ser meu discípulo", discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar na vida de discípulo (Lucas 14:25-33).

Não era porque Jesus não quisesse seguidores. Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). Ele estava profundamente comovido pelas multidões perdidas e ansiava pela sua conversão (Mateus 9:35-38; Lucas 19:40-41). Mas Jesus sabia que não seria fácil para os homens segui-lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.

Em duas ocasiões separadas, Jesus retratou a cena apavorante do julgamento, quando os homens condenados estivessem esperando ser aceitos por Deus, mas não seriam (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). Há muitos, que se consideram fiéis a Deus, que ele não aceita. É essencial examinarmo-nos. Talvez nos sintamos confiantes em nossa salvação, mas assim o fizeram aqueles de Mateus 7 e Lucas 13. O que Jesus exige para sermos realmente convertidos?

Humildade Espiritual

Em Mateus 18:1-5, Jesus usou uma criança para ensinar a lição que temos que nos humilhar para entrarmos no reino de Deus. Frequentemente, a humildade era a qualidade que distinguia os verdadeiros discípulos (Marcos 2:13-17; Lucas 7:36-50 e 18:9-14). O primeiro passo em direção à bem-aventurança é ser pobre em espírito, isto é, reconhecer o nosso próprio vazio espiritual e a indignidade (Mateus 5:3). Os sermões do livro de Atos sempre destacaram a culpa do homem. A verdadeira conversão nunca ocorre, a menos que a pessoa se tenha humilhado primeiro.

A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, em João 3, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso. Ele veio a Jesus, louvando seus ensinamentos e milagres. É difícil saber o que se passava na mente de Nicodemos, enquanto falava. Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo, como mestre em Israel. Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: "Nicodemos, você precisa começar tudo de novo, se quiser entrar no reino de Deus." Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto! A resposta de Jesus significava que toda a religião de Nicodemos, toda a sua atividade no ensino, toda a sua posição no judaísmo, eram sem valor em relação ao domínio de Deus. Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. As realizações do passado nada representam. Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

Cálculo da Despesa

Jesus ensinou que é loucura começar um projeto sem entender primeiro o que será exigido para terminá-lo. Ele ilustrou com a ideia de um homem que começou a construir uma torre, mas loucamente esqueceu de fazer um orçamento para determinar se teria fundos para completá-la, e assim teve que parar no meio do projeto. A verdadeira conversão necessita de um cuidadoso exame do estilo de vida que Deus espera do convertido.

Observe em Lucas 14:26, 27, 33: "Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo . . . Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo". Para servir a Deus fielmente, ele precisa ter o primeiro lugar em minha vida. Preciso servi-lo acima das considerações de família, do bem-estar material e de meus próprios desejos. Jesus ressaltou a necessidade de tomar-se a própria cruz. A cruz daquele tempo era um instrumento de morte e não um objeto ornamental. Jesus estava dizendo que haveria dificuldades e lutas para quem o servisse (Hebreus 11; Mateus 10:24-25). Não seria fácil. O conceito atual de uma religião confortável, socialmente correta, é bem diferente do ensinamento de Cristo de que é preciso sacrificar os próprios desejos, a si mesmo e até a própria vida (veja Lucas 9:23-24; Mateus 10:34-39 e 16:24).

Verdadeiro Arrependimento

O arrependimento, que é essencial à verdadeira conversão (Atos 2:38; 17:30), envolve morte ao pecado (Romanos 6). A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas (examine Efésios 4:17-32; Colossenses 3). Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, etc. — precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. Este é o resultado do arrependimento.

Muitas pessoas tentam ser convertidas e converter outras, sem arrependimento. Elas ensinam um cristianismo indolor, que não exige sacrifício. Elas salientam as emoções, a felicidade e as bênçãos, porém pensam pouco sobre as mudanças reais que a conversão exige na vida diária da pessoa. Entendamos isto claramente: não há conversão sem transformação. Aquele que creu e foi batizado, aquele que até mesmo foi aceito numa igreja e participa fielmente das atividades religiosas, mas que não se arrependeu, não é salvo. O arrependimento é um compromisso sério, determinado, para mudar sua própria vida.

Conclusão

A tendência das pessoas religiosas do século vinte e um tem sido amenizar as exigências da conversão e inventar um plano mais fácil. A mensagem deles é muito diferente da de Jesus, que até repelia os candidatos a discípulos, dizendo-lhes as condições estritas que ele impunha. Muitos se surpreenderão ao saber, no dia do julgamento, que o Senhor jamais os tinha conhecido (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). Vamos reexaminar nossa própria conversão. Vamos ensinar a outros, certificando-nos com cuidado que não tentamos passar por cima das exigências de Deus.

­por Gary Fisher

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Deserto

Dê boas vindas aos tempos de deserto na sua vida, esse lugar de perda, de sofrimento, de dor e de solidão. Somente quando se está sozinho é que se tem a oportunidade de um encontro verdadeiro com Deus. No deserto, não existem máscaras, não existem  muletas, não existem pontos de apoio. Moisés, sob os olhos de Deus, conduziu seu povo no deserto por quarenta anos. Cristo também foi conduzido ao deserto para ser tentado, onde jejuou quarenta dias e quarenta noites. Nenhum deles foi por vontade própria, mas por vontade do Pai. 

 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Como posso ser salvo?

Esta simples, mas profunda, questão é a mais importante que alguém possa fazer. A pergunta "Como posso ser salvo?" trata de onde passaremos a eternidade depois que as nossas vidas neste mundo acabarem. Não há questão mais importante do que o nosso destino eterno. Felizmente, a Bíblia é bastante clara sobre como uma pessoa pode ser salva. O carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e Silas: "Senhores, que me é necessário fazer para me salvar?" (Atos 16:30). Paulo e Silas responderam: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo" (Atos 16:31).


Por que preciso ser salvo?
Somos todos infectados com o pecado (Romanos 3:23). Nascemos com o pecado (Salmos 51:5), e todos nós pessoalmente escolhemos pecar (Eclesiastes 7:20, 1 João 1:8). O pecado é o que nos tira a salvação por nos separar de Deus e nos colocar no caminho para a destruição eterna.

Salvo de quê? 

Por causa do nosso pecado, todos nós merecemos a morte (Romanos 6:23). Enquanto a consequência física do pecado seja a morte física, ela não é o único tipo de morte que resulta do pecado. No fim das contas, todo pecado é cometido contra um Deus eterno e infinito (Salmo 51:4). Por causa disso, a penalidade justa para o nosso pecado também é eterna e infinita. Precisamos ser salvos da destruição eterna (Mateus 25:46, Apocalipse 20:15).

Como Deus providenciou a salvação?

Já que a justa penalidade para o pecado é infinita e eterna, só Deus poderia pagá-la porque só Ele é eterno e infinito. No entanto, Deus, em Sua natureza divina, não podia morrer, por isso tornou-se um ser humano na pessoa de Jesus Cristo. Deus assumiu a carne humana, viveu entre nós e nos ensinou. Quando as pessoas rejeitaram a Ele e à Sua mensagem, ao ponto de procurarem matá-lo, Ele voluntariamente se sacrificou por nós, permitindo que o crucificassem (João 10:15). Porque Jesus Cristo era humano, Ele podia morrer; e porque Jesus Cristo era Deus, a Sua morte tinha um valor eterno e infinito. A morte de Jesus na cruz foi o pagamento perfeito e completo para o nosso pecado (1 João 2:2). Ele tomou sobre Si as consequências que merecíamos. A ressurreição de Jesus dentre os mortos demonstrou que a Sua morte foi realmente o sacrifício perfeitamente suficiente para o pecado.

O que preciso fazer?
"Crê no Senhor Jesus e serás salvo" (Atos 16:31). Deus já fez tudo o que precisava ser feito. Tudo o que você deve fazer é receber, em fé, a salvação que Deus oferece (Efésios 2:8-9). Totalmente confie somente em Jesus como o pagamento por seus pecados. Acredite nele e você não perecerá (João 3:16). Deus está lhe oferecendo a salvação como um dom. Tudo que você tem a fazer é aceitá-la. Jesus é o caminho da salvação (João 14:6).


Fonte: http://www.gotquestions.org/portugues/como-posso-ser-salvo.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

Congresso Evangélico

Convido os irmãos para que compareçam no próximo dia 15/04/12, às 19 horas, na Comunidade Evangélica Terra Santa, situada à Rua Prof. Antônio Prince Rodrigues, nº 1295, Jardim Alto do Flamboyant, onde estarei pregando a Palavra.



domingo, 8 de abril de 2012